O objetivo do trabalho é avaliar os efeitos da desuniformidade de emergência sobre o comportamento das plantas individuais e o resultado sobre a produtividade do milho. O delineamento experimental utilizado será o de blocos casualizados com quatro repetições. A desuniformidade de emergência será simulada semeando um terço da parcela em datas diferentes. Os tratamentos correspondem a 0, 2, 4, 6 e 8 dias de atraso de emergência (T1 a T5), mais um tratamento adicional com falhas e duplas (T6). As variáveis analisadas serão dias para florescimento, altura total, altura de inserção da espiga, diâmetro de colmo, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de 1000 grãos, massa de grãos por planta e produtividade. Todas as variáveis, com exceção da produtividade, serão analisadas considerando a média das plantas padrão, atrasadas, padrão adjacente à falha e duplas. Para produtividade será considerada a média da unidade experimental. Os dados serão submetidos à análise de variância pelo teste F (α=5%). Para todas as variáveis, com exceção da produtividade, as médias serão submetidas à uma análise fatorial (2x4)+3. As médias das plantas padrão e atrasadas dos tratamentos T2 a T5 (2 a 8 dias de atraso) serão submetidas à análise de regressão (α=5%) em função dos dias de atraso, e para cada dia e para cada planta, essas médias serão comparadas com três tratamentos adicionais (planta padrão do T1, planta padrão adjacente à falha do T6 e planta dupla do T6) pelo teste de Dunnett (α=5%). Para a variável produtividade, as médias dos tratamentos T1 a T5 (0 a 8 dias de atraso) serão analisadas por regressão (α=5%) e cada tratamento será comparado com o T6 pelo teste de Dunnett (α=5%).