O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) completa hoje, dia 23 de setembro, 111 anos atendendo aproximadamente 28 mil alunos, em 19 unidades, sendo 14 campi e cinco campi avançados, além dos 25 polos de apoio presencial na educação a distância pela Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Essa história iniciou em 1909 com a criação das 19 Escolas de Aprendizes e Artífices, uma em cada unidade da federação constituídas à época. Em Mato Grosso, ela foi criada onde está o atual Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva. De 1909 até hoje, houve várias transformações, como Escola Técnica Federal de Mato Grosso (ETF-MT), Centro Federal de Mato Grosso (CEFET-MT) e atualmente como Instituto Federal de Mato Grosso.
O IFMT integra a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que possui atualmente 661 escolas espalhadas por 578 municípios do país, com a oferta de educação pública gratuita e de qualidade para milhares de estudantes. Somos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, dois centros federais de educação tecnológica (Cefet), 22 escolas técnicas vinculadas às universidades federais e o Colégio Pedro II.
Em Mato Grosso, o Instituto Federal oferece mais de 230 cursos distribuídos em diversos níveis: técnico (com ensino médio integrado, subsequente, concomitante e Proeja), superior (bacharelado, licenciatura e tecnologias), pós-graduação (especializações e mestrados), educação a distância (UAB e Profuncionário), além de cursos de curta duração de Formação Inicial e Continuada (FIC).
“Ao completarmos 111 anos de trabalho pela educação profissional e tecnológica aqui no estado de Mato Grosso, quero ressaltar que ao escrever essa lei, o então presidente Nilo Peçanha tem essa preocupação com o filho e a filha do trabalhador. De lá para cá, nós não mudamos esse olhar criado por Nilo Peçanha, tendo esse cuidado e dando essa oportunidade para o filho e a filha do trabalhador”, destacou o reitor do IFMT, professor Willian Silva de Paula.
O reitor do IFMT, ressalta que nestes 111 anos, o IFMT tem trabalhado para garantir o acesso às pessoas que mais precisam dessa formação. “Quando ampliamos nossas cotas e trabalhamos com alunos oriundos de escolas públicas, estamos garantindo essa verticalização. Ou seja, oferecendo o acesso a uma educação pública e de qualidade”.
“Temos feito muita diferença na vida das pessoas. A partir do momento que a gente interioriza nesses 100 anos, procuramos estar próximo desses espaços no interior do estado e no interior do país, para fazermos essa diferença. E essa diferença tem ocorrido, seja por conta da nossa qualidade, do comprometimento de todos nós, que fazemos parte dessa rede e nos empenhamos no dia a dia para fazer o nosso papel, enquanto servidores públicos”, pontuou Willian de Paula.
Dessa forma, salienta o reitor, o Instituto Federal tem feito uma formação integral para que o estudante chegue no mundo do trabalho com conhecimento necessário, mas principalmente como ser humano que vai fazer a diferença no espaço do trabalho e social também onde ocupam. “E isso só é possível por conta do comprometimento de todos nós, de sermos e exercermos o nosso papel, enquanto servidores públicos”.
“São mais de cem anos de história e que cada vez mais nos desafiam para mantermos, por mais cem anos, a tradição de formação, de qualidade, e principalmente do aprender fazendo. Nós temos essa preocupação, que os alunos que passam pelo Instituto Federal hoje tenham essa formação do aprender fazer, fazendo. A ser cada vez melhor e a proporcionar um mundo cada vez melhor para a sociedade onde estão inseridos”, disse o reitor.
Willian acrescentou ainda que cada vez mais essa educação profissional em nosso país é requisitada, é bem vista e bem quista, porque a gente tem comprovado o diferencial que a gente faz no sentido de educadores e na chegada dos estudantes no mundo do trabalho, o quanto tem sido feito e reconhecido.
“Essa educação profissional que tem alavancado os nichos de trabalho, os arranjos produtivos de cada unidade onde estamos inseridos, não só no estado de Mato Grosso, como no país. É uma rede realmente forte, que transforma e projeta o nosso país para questões internacionais, mostrando o potencial que temos. O potencial que se tem no dia a dia, quando se observa e reconhece uma rede como essa, que compõe os Institutos Federais, os Cefets e o Colégio Pedro II. Mais uma vez parabéns para todos nós, neste mais que centenário da Rede Federal de Educação Profissional, Tecnológica e Cientifica no país”, finalizou o reitor do IFMT, Willian Silva de Paula.
